sábado, 29 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Walk21
Como se desloca à hora de almoço? Costuma andar a pé? acha que pratica uma vida saudável?
Visite a página do Walk 21: http://www.walk21.com/
Walk21 existe para defender o desenvolvimento de comunidades saudáveis sustentáveis e eficientes, onde as pessoas optam por andar.
Visite a página do Walk 21: http://www.walk21.com/
Walk21 existe para defender o desenvolvimento de comunidades saudáveis sustentáveis e eficientes, onde as pessoas optam por andar.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Porquê uma política de mobilidade urbana?
Ter uma política de mobilidade urbana significa ter um conjunto de princípios e diretrizes que orientem as ações públicas de mobilidade urbana e as reivindicações da população.
Trata-se, por exemplo, de pensar e propor como será o deslocamento de pessoas e bens na cidade. Quando não existe uma política de mobilidade urbana, ou quando ela não funciona bem, as pessoas deslocam-se como podem.
Cada um busca a solução individual de seu problema, sem que exista um planeamento público eficiente. Isso não é bom porque acaba atendendo os interesses de poucos, normalmente, de quem tem mais recursos, e a maioria sofre com as dificuldades que têm para se locomover na cidade. O nosso cotidiano mostra quando a política não está atendendo a todos:
• o transporte de casa para o trabalho é caro e não conseguimos pagar;
• gastamos muito tempo em engarrafamentos que nos atrasam e estressam;
• vivemos muito longe de tudo e gastamos muito tempo para ir de um lugar ao outro;
• o transporte coletivo não passa perto de onde moramos e temos que andar muito a pé;
• nossas cidades são poluídas e barulhentas;
• temos que andar de bicicleta no meio dos carros, pois não existem ciclovias;
• ficamos plantados, esperando o autocarro que não vem e temos que ir a pé ou usar carro, (se tivermos!);
• as calçadas são tão ruins que, mesmo querendo ir a pé, é melhor não ir;
• as travessias de pedestres são distantes e perigosas.
Quem não viveu ou conhece alguém que já passou por alguma dessas situações?
Por isso, é fundamental construirmos uma política de mobilidade urbana que garanta os
direitos de todos, privilegiando o transporte coletivo e o transporte a pé e por bicicleta
quarta-feira, 12 de junho de 2013
TRIÂNGULO DA SUSTENTABILIDADE
Triângulo da Sustentabilidade
Equilíbrio. Isso mesmo; equilíbrio é a chave para a sustentabilidade
Saber pesar as necessidades e como supri-las de forma que, no futuro, os recursos necessários também estejam disponíveis, é crucial para a sustentabilidade. Segundo o professor holandês Peter Nijkamp, esse equilíbrio deve envolver, principalmente, três fatores: economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta. Estas três perspectivas formam o chamado Triângulo da Sustentabilidade. Vejamos como a bicicleta se comporta com relação a estes três princípios.
Economicamente viável
As condições de mobilidade interferem diretamente na vida das pessoas, e merece grande respeito. O trânsito, a infraestrutura viária e até mesmo a cultura brasileira estão condicionados a elementos de “deseconomias”: o tempo de percurso dos usuários de automóveis em horários de pico, o consumo excessivo de combustível nessas “longas” viagens dentro das cidades, a emissão de gases nocivos ao meio ambiente e, por fim, os impactos negativos na saúde e na qualidade de vida da população. O que temos de mobilidade no Brasil não pode ser considerado economicamente viável, salvo algumas excepções.
A bicicleta é, nesses termos, uma solução antiga para um problema futuro
Ela desfila na passarela da sustentabilidade como veículo de menor custo, tanto de aquisição quanto de manutenção, o que representa economia na renda doméstica. Segundo André Geraldo Soares, da ViaCiclo, “quanto mais humanizado for o trânsito, menos o poder público gastará com hospitais, reabilitação e seguro social. Além disso, diminuindo o uso do automóvel, a sociedade também gastará menos em mitigação e adaptação ao aquecimento global”, o que destaca a economia referente aos custos sociais.
A bicicleta foi, lentamente, sendo expulsa das vias urbanas, e agora os governos se vêem diante da necessidade de construir ciclovias e ciclofaixas para sua circulação. Fora das ruas, e na situação de intrusas no tráfego, as bicicletas foram relegadas ao uso do lazer, aos finais de semana, exceto aos ciclistas entregadores de pequenas mercadorias. No início dos anos 1970, em razão das duas crises de petróleo, e também dos apelos das entidades ambientais, a bicicleta ressurgiu como opção de meio de transporte. Hoje, a bicicleta é considerada, pela ONU, o veículo mais sustentável do mundo. Porém toda a estrutura viária existente prioriza os veículos automotores, e agora precisa ser adequada para as bicicletas. Mesmo esse investimento em redes cicloviárias, além de exigir menos verbas do que vias expressas e viadutos, tende a diminuir os gastos sociais por ir contra as “deseconomias” antes discutidas. Conforme estudos, 20% do custo de um carro é pago pelo seu proprietário; o restante (efeitos da poluição, perda de tempo no trânsito, acidentes, obras rodoviárias) é pago por toda a sociedade.
Ainda no universo econômico, há um dado interessante sobre os meios de transporte elétricos. A indústria automobilística assegura que os carros elétricos têm lugar garantido no futuro. Mas até então, a maioria ficou apenas no protótipo. Por outro lado, as e - bikes (bicicletas elétricas) já começaram a ser produzidas em série, e são realidade inclusive no Brasil, por um preço razoável. As bicicletas elétricas têm o objetivo de auxiliar o ciclista, reduzindo seu esforço físico. Outra vantagem: se a parte elétrica não funcionar, ou a bateria descarregar - é só pedalar. Neste comparativo, até mesmo a versão elétrica da bicicleta já largou na frente dos carros elétricos, de forma economicamente viável. Vale lembrar, porém, que a bicicleta clássica, movida a pedal, é a forma mais sustentável por não demandar nenhuma forma de energia – a não ser a do próprio ciclista.
Socialmente justa
Para o professor Therbio Felipe Cezar, “não há justiça onde há indiferença.” A própria Constituição Federal trata a função social como bem-estar social. As conferências mundiais apontam para inúmeras medidas urgentes a serem tomadas, e grandes preocupações que relacionam a sustentabilidade com o papel social de cada indivíduo e de cada país, a respeito de abusos, incorporações, devastação, etc. “Penso, que o uso de bicicleta como veículo sustentável sugere uma postura de não-indiferença do ciclista para com o meio e tudo o que nele está contido. Seja, talvez, pela mínima interferência física no caminho oferecida pela bike; pela forma silenciosa de ‘fluir e fruir’; pela possibilidade da geração de encontros com os sujeitos dos caminhos, ou ainda, pela observação atenta do ambiente, do contexto, das paisagens construídas e, porque não dizer, de si mesmo. Ao observar as populações às margens do caminho, o cicloturista já não consegue mais querer-se indiferente àquelas realidades sociais, culturais, políticas, econômicas, simbólicas, enfim. Quando pedalo, seja em minha cidade ou entre cidades, percebo sempre minha sombra me acompanhando. Eu, minha bike e o contexto somos a paisagem, assim sendo, nos pertencemos. Essa experiência volta comigo para casa, e objetivamente, influencia uma série de decisões que tenho que tomar como ser humano, como cidadão, como personagem desta história que contamos juntos. De dentro de um carro, torna-se quase impossível perceber-se tudo isto”, nos ensina o professor.
A sustentabilidade instiga a justiça social, atribuindo a cada indivíduo o cuidado de preservar e manter os recursos.
Aristóteles escreveu que “o que é comum ao maior número de pessoas constitui objeto de menor cuidado. O homem tem maiores cuidados com o que lhe é próprio e tende a negligenciar o que lhe é comum”. Soa atual, não? Cada pessoa precisa fazer a sua parte, desempenhar seu papel social. A bicicleta permite que você se exercite ao mesmo tempo em que se locomove. Em termos sustentáveis, pedalar significa não poluir o meio ambiente, não provocar doenças derivadas da poluição, não matar no trânsito (nem por atropelamentos, nem por estresse e doenças correlacionadas), e significa respeitar o espaço das outras pessoas e das outras formas de vida. Um parque repleto de árvores permite que você pedale: não há necessidade de abrir espaço para asfalto.
Ser socialmente justa significa que cada pessoa tem a responsabilidade de cumprir seu papel social, tomando ações que não comprometam a sustentabilidade. Significa não discriminar ou privilegiar, mas ser justo na distribuição dos custos e benefícios. A bicicleta cumpre integralmente essa proposta.
Ecologicamente correta
A maior motivação para todo o movimento pró-sustentabilidade. Somente quando a humanidade se viu em meio a uma crise ambiental, fruto do desrespeito aos limites da natureza em prol de um desenvolvimento e poder econômico insustentável, decorrente de sua visão antropocêntrica, houve a constatação: dessa forma, vamos destruir o mundo e a nós mesmos. Precisamos mudar.
A natureza se levanta contra a exploração dos ecossistemas. O uso irracional dos recursos naturais, e em quantidades cada vez mais abusivas, estão gerando escassez do solo fértil, da água potável, e comprometendo o futuro e a continuidade de todas as formas de vida. Os fenômenos trágicos decorrentes das mudanças climáticas, da destruição da biodiversidade e da rarefação da camada estratosférica de ozônio têm se multiplicado. Destarte a questão ecológica envolve racionamento e revisão dos modos de produção, dos sistemas sociais e dos conhecimentos culturalmente aceitos. Precisamos parar de tratar a natureza como se fosse um imenso supermercado gratuito, porque sua devastação tem o preço mais caro que se pode pagar. Onde fica a bicicleta na questão ecologicamente correta? Uma cidade com seu desenho urbanístico voltado para os ciclistas, com áreas verdes e níveis diminutos de emissões de gases poluentes é apenas um exemplo. Vemos, mais uma vez, as chuvas de janeiro provocar enchentes em vários estados brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro. Desmoronamentos, mortes, vidas que precisam ser reconstruídas do zero são, muitas vezes, consequências da urbanização mal planejada e da poluição: atitudes insustentáveis do passado que se refletem em nosso quotidiano.
Analise o modelo de vida conhecido como Slow Living. É o surgimento de um grupo de pessoas que querem viver com calma, cuidadosas, conscientes de suas ações. O movimento ganha cada vez mais adeptos, preocupados com o próprio bem-estar e com a natureza. O casal Denis Russo Burgierman e Joana Amador resolveu viver com calma e aplicar seus princípios sobre respeito ao meio ambiente, consumo e vida. Sabe qual foi o primeiro passo? Não ter carro. Tanto para diminuir o estresse dos congestionamentos (bem-estar), quanto para reduzir a emissão de gases nocivos (meio ambiente). “Eu acho que simplesmente andar de bicicleta é uma forma de ativismo. É um jeito de resistir aos apelos de consumo – e com isso evitar a destruição de habitats pela mineração, a emissão de gases de efeito estufa e muitos outros poluentes. É também uma forma de tornar a vida dos outros ciclistas mais segura. É comprovado que, quanto mais bicicletas houver na rua, mais segura é a rua para os outros ciclistas. Então cada ciclista novo melhora a vida de todos os outros. Além disso, minha presença na cidade pedalando melhora a qualidade do espaço urbano. Mas, além de tudo isso, andar de bicicleta traz um monte de ganhos individuais. À saúde, por exemplo. E também à vida, no geral. Chego de bicicleta muito mais feliz do que quem chega de carro”, garante Denis, demonstrando que a bicicleta cumpre seu papel de ecologicamente correta quando é utilizada como meio de transporte.
Para refletir sobre a questão sustentável, veja esta profecia, que embalou longas noites dos fundadores do Greenpeace que navegavam pelas Ilhas Aleutas, no Alasca, em 1971, na tentativa de impedir um teste nuclear dos Estados Unidos.
"Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."
A profecia, feita há mais de 200 anos por “Olhos de Fogo”, uma velha índia Cree, acabou por batizar os ativistas do Greenpeace, conhecidos em todo o mundo como “Os Guerreiros do Arco-Íris”. Ativismo por ativismo, os ciclistas diários traduzem, em ações, o que tanto ouvimos falar sobre sustentabilidade, e seria totalmente justo dar-lhes, também, o título: ciclistas são guerreiros do arco-íris.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Portugal na cauda da Europa em relação ao uso de bicicletas
Novo barómetro elaborado pela Federação Europeia de Ciclistas.Portugal está num dos últimos lugares de um ranking. O país situa-se na 23.ª posição, juntamente com Espanha e à frente apenas da Bulgária, Roménia e Malta, segundo a lista divulgada esta semana pela Federação Europeia de Ciclistas (ECF, na sigla em inglês).
Saiba mais em:
http://www.publico.pt/portugal/jornal/portugal-na-cauda-da-europa-em-relacao-ao-uso-de-bicicletas-26649436
Saiba mais em:
http://www.publico.pt/portugal/jornal/portugal-na-cauda-da-europa-em-relacao-ao-uso-de-bicicletas-26649436
quarta-feira, 5 de junho de 2013
O PAPEL DA BICICLETA NA MOBILIDADE URBANA
“O papel da bicicleta na mobilidade urbana”
O automóvel continua a ser, na maioria das cidades portuguesas, o principal responsável pela ineficiência ambiental e pelo incumprimento das metas do Protocolo de Quioto, em resultado das emissões de gases com efeito de estufa provenientes do sector dos transportes, sendo o principal responsável por congestionamentos e ocupação de ruas e praças.
Cidades em que as pessoas tenham dificuldades em se movimentarem são cidades pouco apelativas e onde a produtividade e fruição da cidade como centro de cultura e lazer estarão também comprometidas tal como o desfrutar de um ambiente saudável em que as crianças possam simplesmente brincar na rua.
Encorajar o uso da bicicleta, além de contribuir para uma redução de poluentes e seus efeitos está já a ajudar a cumprir objectivos das agendas 21 em muitos países: salvaguarda de recursos, cooperação, envolvimento e participação pública, respeito pelas necessidades sociais, económicas e ambientais.
Apostar na promoção da bicicleta (no caso velocípedes sem motor) como modo complementar de mobilidade ao andar a pé e aos transportes públicos, por ser um veículo não poluente, trará benefícios a médio e longo prazo ao ajudar a resolver problemas nos sectores do ambiente, transportes e trânsito. Além de ecologicamente correcta uma política que seja orientada para medidas que fomentam o aumento do número de utilizadores de bicicleta será lucrativa em termos financeiros, por poupança de recursos energéticos e monetários e pela criação de mais valias comerciais e económicas.
Na Europa e no mundo, por iniciativa dos governos, regiões, municipios ou privados, o aumento de utilizadores de bicicleta é muito positivos, desde logo ao alterar a vivência da cidade diminuindo o número de automóveis e ao estimular a indústria, o comércio e os serviços, criando emprego e diminuindo custos com necessidades de parqueamento automóvel e com o absentismo (atrasos ou doença).
A OMS demonstra que a saúde é um dos factores chave que leva as pessoas a escolherem utilizar a bicicleta, quer para o lazer quer como forma de mobilidade diária, estar-se-á a apostar numa política sustentável do ponto de vista da saúde pública, física e mental, dado o elevado potencial de uma utilização regular para melhorar a saúde a diversos níveis (doenças coronárias, colesterol, diabetes, obesidade e tabagismo, entre outras).
Ao contrário da Europa e do resto do mundo, Portugal tem evoluído a um ritmo muito lento, pouca promoção da utilização da bicicleta nas cidades, sobretudo nas vertentes da mobilidade e transporte, para acesso a locais de trabalho e escolas, comércio e serviços.
O esforço na criação de condições promotoras da utilização da bicicleta tem sido feito essencialmente pelas autarquias. Quer a alocação de espaço público para o trânsito de bicicletas, quer a permissão de partilha de espaços bem como a oferta de zonas de parqueamento e disponibilização de bicicletas de uso público têm contribuído localmente para um incremento do número de utilizadores que há 10 anos se situava nos 0,5% da população.
O Código da Estrada Português tem de se aproximar das outras legislações europeias no que à bicicleta diz respeito e sofrer também algumas alterações nos sistemas nacionais de taxas com o objectivo de promover a bicicleta para o trabalho. Não faz sentido uma taxa de IVA igual à de um automóvel. Integrar as vias cicláveis já existentes em redes regionais ou nacional a exemplo de um plano rodoviário. Deverá ser planeada uma redes nacional de ciclovias a que acrescem os propósitos de lazer e turismo (nacional e internacional).
Melhorar os transportes colectivos de modo a tornaram-se eles próprios uma marca de qualidade tornando-os cada vez mais confortáveis, seguros, regulares e pontuais e com ligações que sirvam os destinos habituais e que permitam a complementaridade com a bicicleta, por permissão de transporte do velocípede gratuitamente e pela disponibilização de condições de parqueamento e de acesso a terminais.
A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), promove a mobilidade desde 1987, com 1100 colectivos e 30.000 pessoas e U.P., tem como objectivos a defesa do ambiente através da promoção da bicicleta e o desenvolvimento da prática do cicloturismo, manutenção e turismo, representando-o internacionalmente e em Portugal.
Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB)
terça-feira, 4 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
HABITUE-SE A ANDAR A PÉ
Calce os seus sapatos de andar e saia de casa. Não se preocupe se começar a andar a passo de caracol: à medida que a sua resistência e o seu empenhamento aumentarem, também o seu desempenho melhorará.
Porquê andar a pé?
Andar a pé, actividade também designada por marcha, é uma das formas de exercício físico que mais facilmente se adaptam a um dia de trabalho, sobretudo se a dividir em três sessões de 10 minutos. Para além dos benefícios físicos, alguns estudos demonstram que ajuda a combater a insónia e a depressão. Praticar esta actividade com amigos proporciona contacto social e motivação para a continuação da prática do exercício. Além disso, a marcha é um exercício económico para o qual apenas é necessário um bom par de sapatos.
Andar a pé, actividade também designada por marcha, é uma das formas de exercício físico que mais facilmente se adaptam a um dia de trabalho, sobretudo se a dividir em três sessões de 10 minutos. Para além dos benefícios físicos, alguns estudos demonstram que ajuda a combater a insónia e a depressão. Praticar esta actividade com amigos proporciona contacto social e motivação para a continuação da prática do exercício. Além disso, a marcha é um exercício económico para o qual apenas é necessário um bom par de sapatos.
Estudos realizados mostram que quatro em cada cinco mulheres que se iniciaram neste tipo de actividade a mantêm, enquanto 50% das mulheres que começaram a praticar outras actividades, como nadar, subir escadas e correr, desistem durante as primeiras semanas.
O primeiro passo
Se durante muito tempo foi sedentário, pare quando começar a perder fôlego ou sentir dores nas articulações. As pessoas com alguma preparação física podem começar com uma marcha diária de 10 minutos, aumentando semanalmente esta duração em 10% (11 minutos na semana seguinte, etc.).
Se durante muito tempo foi sedentário, pare quando começar a perder fôlego ou sentir dores nas articulações. As pessoas com alguma preparação física podem começar com uma marcha diária de 10 minutos, aumentando semanalmente esta duração em 10% (11 minutos na semana seguinte, etc.).
No início, tente apenas aumentar a duração da marcha, e não o seu ritmo. Mais tarde, pode incluir uns períodos de corrida para fazer trabalhar um maior número de músculos sem demasiada tensão; ou introduza períodos mais vigorosos de 3 minutos em que acelera até aos 10 km/h.
Use a passadeira rolante
Embora andar numa passadeira rolante não seja comparável a uma caminhada ao ar livre em comunhão com a Natureza, este exercício tem os seus beneficios específicos - como as pessoas andam em passo mais acelerado e param menos vezes, queimam mais calorias.
Embora andar numa passadeira rolante não seja comparável a uma caminhada ao ar livre em comunhão com a Natureza, este exercício tem os seus beneficios específicos - como as pessoas andam em passo mais acelerado e param menos vezes, queimam mais calorias.
O facto de a maioria das passadeiras rolantes serem almofadadas é também uma vantagem, uma vez que absorvem até 40% do impacte que recairia sobre as articulações. Algumas passadeiras vêm equipadas com um monitor que regista a frequência cardíaca e a distância percorrida, informações que costumam ser motivadoras.
A importância do pedómetro
Já ouviu estas recomendações 1000 vezes: suba as escadas em vez de usar o elevador; vá a pé comprar o jornal em vez de ir de carro. Experimente usar um pedómetro - um pequeno monitor que pode usar à cintura e que conta o número de passos dados.
Já ouviu estas recomendações 1000 vezes: suba as escadas em vez de usar o elevador; vá a pé comprar o jornal em vez de ir de carro. Experimente usar um pedómetro - um pequeno monitor que pode usar à cintura e que conta o número de passos dados.
Pesquisas da Universidade Johns Hopkins revelam que as pessoas que usam pedómetro andam uma média de 40 minutos diários, cerca de 11 minutos mais do que as que o não usam. Os pedómetros vendem-se nas lojas de desporto.
Postura correcta
A autoconfiança reflecte-se numa correcta postura de marcha.
+ Endireite-se, meta o QUEIXO próximo do peito e incline-se um pouco para a frente.
+ Puxe os OMBROS para trás e para baixo, mantendo-os relaxados. O tronco deve estar erguido, e não descaído.
+ Os BRAÇOS devem baloiçar ao ritmo do corpo, fazendo com este um ângulo de 900 (com os braços caídos ao longo do corpo, queimará menos 5-10% de calorias). Encurve ligeiramente as mãos, mas não as cerre para não causar subida da tensão arterial. Se, de início, o movimento dos braços o fatigar, faça-o durante apenas 10 minutos, apoie-os 10 minutos e recomece.
+ Endireite as COSTAS e mova as ancas para a frente e para trás em vez de as baloiçar para os lados.
+ Os MÚSCULOS ABDOMINAIS devem estar contraídos. Mantenha a região pélvica para dentro.
+ Estique suavemente a PERNA DA FRENTE, colocando primeiro o calcanhar no chão. Mantenha os joelhos flexíveis, e não rígidos.
+ Marche em passo dinâmico a cerca de 6 km/h, apoiando-se ligeiramente nos tornozelos para avançar. Quando o CALCANHAR tocar no chão, apoie-se na parte da frente do pé. Não meta os pés para dentro nem para fora e não bata com eles. Antes de sair de casa, aplique vaselina ou um creme gordo nos calcanhares e dedos dos pés para evitar bolhas. Não use meias de algodão, que, depois de molhadas, se enrodilham e causam bolhas. Use meias de fibras sintéticas ou de mistura de algodão e fibras, de preferência almofadadas no calcanhar
A autoconfiança reflecte-se numa correcta postura de marcha.
+ Endireite-se, meta o QUEIXO próximo do peito e incline-se um pouco para a frente.
+ Puxe os OMBROS para trás e para baixo, mantendo-os relaxados. O tronco deve estar erguido, e não descaído.
+ Os BRAÇOS devem baloiçar ao ritmo do corpo, fazendo com este um ângulo de 900 (com os braços caídos ao longo do corpo, queimará menos 5-10% de calorias). Encurve ligeiramente as mãos, mas não as cerre para não causar subida da tensão arterial. Se, de início, o movimento dos braços o fatigar, faça-o durante apenas 10 minutos, apoie-os 10 minutos e recomece.
+ Endireite as COSTAS e mova as ancas para a frente e para trás em vez de as baloiçar para os lados.
+ Os MÚSCULOS ABDOMINAIS devem estar contraídos. Mantenha a região pélvica para dentro.
+ Estique suavemente a PERNA DA FRENTE, colocando primeiro o calcanhar no chão. Mantenha os joelhos flexíveis, e não rígidos.
+ Marche em passo dinâmico a cerca de 6 km/h, apoiando-se ligeiramente nos tornozelos para avançar. Quando o CALCANHAR tocar no chão, apoie-se na parte da frente do pé. Não meta os pés para dentro nem para fora e não bata com eles. Antes de sair de casa, aplique vaselina ou um creme gordo nos calcanhares e dedos dos pés para evitar bolhas. Não use meias de algodão, que, depois de molhadas, se enrodilham e causam bolhas. Use meias de fibras sintéticas ou de mistura de algodão e fibras, de preferência almofadadas no calcanhar
Revista Selecções
Subscrever:
Mensagens (Atom)